A Canamedics tornou-se a primeira empresa em toda a Catalunha (nordeste da Espanha) a obter uma licença para o cultivo de cannabis com altos níveis de THC.
O Barcelona A start-up recebeu luz verde da agência espanhola de medicamentos e produtos de saúde (AEMPS) especificamente para pesquisa terapêutica.
Enquanto o cultivo de cânhamo é legal na Espanha sob condições estritas, as diretrizes pedem aos agricultores que descartem CBD flor.
As cepas de cânhamo também não devem conter mais de 0.2% de teor de THC.
No entanto, dois irmãos – Alvaro e Luis Comas – deixaram posições lucrativas na PwC e no escritório de advocacia líder Cuatrecasas para investir € 2 milhões na produção de cannabis com alto teor de THC.
Seu terreno de 2000 m2 em Olesa de Montserrat, Barcelona, é dividido entre o cultivo de maconha e um espaço de laboratório para provar o grau farmacêutico dos extratos.
A licença AEMPS marca uma virada na maconha e CBD legalidade na Catalunha.

A pesquisa sobre a cannabis como substância terapêutica cresceu exponencialmente desde que os EUA e o Reino Unido removeram as proibições em 2018, com a UE seguindo o exemplo em 2020.
Mas até agora o único licenciado CBD os produtos médicos provêm da cannabis cultivada fora da Espanha.
Além disso, as únicas fazendas conhecidas que cultivam CBD na Espanha – com autorização de uso CBD flores – são estritamente para uso tópico.
Isto significa que CBD óleos vendidos legalmente na Espanha muitas vezes afirmam que não são para ingestão, apesar de serem de alta qualidade CBD óleos.
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A Alemanha, em particular, procurou Canamédicos com interesse em ensaios e cannabis com alto teor de THC.
Os irmãos Comas têm um elenco estelar por trás das investigações, com a ajuda do Institut de Recerca i Tecnologia Agroalimentaries e do Centro de Investigacion en Genomica Agricola da Universidade Autônoma de Barcelona.
A Canamedics também tem um acordo com o grupo canadense Medcann Pharma para obter diferentes cepas de maconha – sementes certificadas pela UE podem ter apenas 0.2% de teor de THC.
“A cannabis não é uma panacéia alternativa, mas pode ajudar em situações específicas, como reduzir a dor ou até mesmo tratar a anorexia”, disse Alvaro Comas.
“Há até possibilidades de substituir a morfina e outros opiáceos prejudiciais por cannabis.”
O grupo planeja faturar € 1.8 milhão em seu primeiro ano e atingir o equilíbrio no terceiro ano.
Se as investigações forem bem-sucedidas, Barcelona abrirá caminho para mais pesquisas e desenvolvimento do CBD indústria de petróleo.
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